O ataque de Israel contra o consulado iraniano em Damasco, há 15 dias, e que gerou a resposta do Irã neste fim de semana foi a estratégia encontrada por Benjamin Netanyahu para tentar atrair de volta para a guerra o governo americano de Joe Biden.
O ataque de Israel contra o consulado iraniano em Damasco, há 15 dias, e que gerou a resposta do Irã neste fim de semana foi a estratégia encontrada por Benjamin Netanyahu para tentar atrair de volta para a guerra o governo americano de
Nas últimas semanas, de olho em sua própria eleição, Joe Biden, endureceu o discurso com Israel diante da ofensiva sobre Gaza. Além de alertas públicos, o governo americano não vetou uma resolução no Conselho de Segurança pedindo um cessar-fogo. O gesto foi considerado como um divisor de águas e um sinal claro da distância que existia entre os líderes dos dois países.
A avaliação interna no governo, portanto, é a de que os israelenses sabiam que precisavam"reconvocar" os americanos para um engajamento na proteção de Israel e, acima de tudo, não deixar Netanyahu sozinho neste momento. Ao atacar o consulado, os israelenses sabiam que haveria uma resposta por parte de Teerã e que, se isso ocorresse, os EUA teriam de voltar a se comprometer com a segurança de Israel.
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