Após impasses e negociações intensas, Israel aprovou formalmente o acordo de cessar-fogo com o Hamas, que prevê a troca de prisioneiros em troca de reféns. A expectativa é que a troca comece no domingo.
Israel aprovou formalmente o acordo de cessar-fogo com o Hamas , que prevê a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos. A aprovação ocorreu após duas votações, primeiro no Gabinete de Segurança e depois no Gabinete de Governo, que inclui todos os ministros do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A troca de prisioneiros deve começar no domingo, com a libertação dos primeiros reféns às 12h15 (7h15 em Brasília).
O acordo enfrentou impasses durante o processo de aprovação, mas avançou após reuniões intensas e a mediação de Donald Trump. O Hamas acusou Israel de intensificar ataques aéreos para frustrar o cessar-fogo. O acordo ainda poderá ser contestado por via judicial por iniciativas civis, mas a expectativa é de que não haja problemas para a troca dos reféns. O Gabinete do premier afirmou que a aprovação pelo organismo de segurança foi concluída 'após examinar todos os aspectos diplomáticos, de segurança e humanitários' do acordo. A conclusão do órgão, ainda segundo a equipe de Netanyahu, foi de que o acordo 'favorece a realização dos objetivos da guerra'. O presidente Isaac Herzog acolheu a decisão do Gabinete de Segurança como 'um passo vital' e disse que esperava que o governo 'faça o mesmo em breve'. Em sentido oposto, o ministro da Segurança Interna, Itamar Ben-Gvir, fez um último apelo para que os membros do Gabinete de Governo votassem contra o acordo — principal representante da ala mais radical da coalizão de Netanyahu, Ben-Gvir afirma que a troca aprovada irá devolver 'terroristas' ao território palestino
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