O grande ataque precede a sugerida ação terrestre de Israel sobre o território, que a ONU antevê como 'catastrófica', segundo o alto comissário para refugiados da entidade, Filippo Grandi
O grande ataque precede a sugerida ação terrestre de Israel sobre o território, que a ONU antevê como "catastrófica", segundo o alto comissário para refugiados da entidade, Filippo GrandiIsrael ampliou seus ataques na Faixa de Gaza nesta sexta-feira , dia em que delineou um plano em três etapas para destruir o Hamas e, depois, deixar o território controlado pelo grupo terrorista desde 2007.
Gallant sugere que os palestinos deverão governar o que sobrar do território hoje, a Autoridade Nacional Palestina administra com dificuldades apenas partes da Cisjordânia. Mas o gabinete do premiê Binyamin Netanyahu foi incisivo depois: "O primeiro-ministro definiu o objetivo, que é obliterar o Hamas. Qualquer conversa sobre decisões de dar Gaza à ANP é uma mentira".
Um bairro inteiro foi ao chão. Al Zahra fica ao sul da capital Gaza, mas dentro da zona de exclusão determinada por Israel. Os ataques em outras áreas fora dela continuam, como em Khan Yunis, onde estão 16 dos 26 inscritos para repatriação ao Brasil pelo Itamaraty. O secretário-geral da ONU, António Guterres, esteve no local, do lado egípcio, nesta sexta. Ele exortou a entrada de todos os mais de cem caminhões à espera na região, mas o acordo inicial entre Cairo e Tel Aviv prevê apenas que 20 possam passar.
O governo israelense já havia esvaziado 28 vilas e cidadezinhas numa faixa com 2 km de largura junto à fronteira libanesa. Nesta sexta, ampliou isso ordenando a saída dos moradores de Kiryat Shmona, uma cidade um pouco mais ao sul com mais de 20 mil habitantes. Eles irão para hotéis e pensões pagas pelo Estado.
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