Proliferação de áreas externas em bares e restaurantes, além da reativação do setor da construção, agravam um fenômeno inerente à cidade
Os EUA são o berço do consumo e, portanto, do desperdício, o que oferece aos ratos um cenário perfeito para suas incursões. Se somarmos as altas temperaturas, que superaquecem os sacos de lixo expostos por horas nas calçadas, não é estranho encontrar vários desses bichos todos os dias em qualquer rua, representando a maior população nas sombras de Nova York.
A proliferação de áreas externas em restaurantes ― vital para a sobrevivência do setor ― e a reativação do setor de construção, que muitas vezes priva populações inteiras destes bichos, agravaram o problema.
― Nunca vi tantos ratos na minha vida ― declarou o vereador. ― Eles passam por nós nos pés, para o lado enquanto caminhamos, sobem nos contêineres de lixo. A invasão de ratos não é algo novo. Em 2014, Nova York recebeu o título de “pior cidade do mundo” pelo número de roedores. Mas nem mesmo os especialistas em controle de pragas conseguem conter uma população selvagem que parece, às vezes, dominar o espaço público, não apenas o metrô, um de seus habitats tradicionais.
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