Rafael Guimaraens considera irônico o fato de ter ficado cercado pelas águas do Guaíba como vários dos personagens de seu livro que retrata caos e destruição na capital durante cheia de 1941.
Quando o jornalista Rafael Guimaraens, de 67 anos, ficou cercado de água por todos os lados, em seu apartamento no bairro Menino Deus, em, considerado a principal obra de recuperação de um dos mais dramáticos episódios da história da capital gaúcha, ele não poderia imaginar que, 15 anos após publicar a primeira edição do livro, estaria condenado a viver uma"É um livro que continua vendendo muito bem, as pessoas procuram.
Se olhar no mapa, o canal tem apenas um quilômetro de extensão. Isso significa que o Guaíba é um funil. Quando há uma cheia grande, demora muito para desaguar na Lagoa. Outro elemento comum aos dois episódios foi o vento do quadrante sul, que agravou a situação porque retardou o escoamento da água para a lagoa.– Sim, como agora. Temos dias de sol muito agradáveis, com temperatura amena.
As pessoas que pensaram no projeto de contenção arbitraram para o muro de contenção uma medida de segurança de 3 metros, com a qual a cidade estaria protegida. Quando há uma enchente, os especialistas fazem uma espécie de cálculo de recorrência, tentando arbitrar quando a confluência de fatores geográficos, meteorológicos e climáticos que resultou na cheia podem se repetir espontaneamente.
O prefeito Nelson Marchezan Jr. teve uma política de precarizar para privatizar, para que depois a iniciativa privada seja chamada a salvar o que restou. Só que isso não funciona, como a gente está vendo no caso da água e também do abastecimento de luz .– Não há um número consolidado em relação a 1941.
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