Nome do líder indígena será levado à academia do Nobel como reconhecimento pela luta que trava há mais de meio século pela preservação da floresta amazônica e em defesa dos povos indígenas. Leia mais:
Aos 89 anos de idade, Raoni teve seu primeiro contato com os brancos em 1954 num encontro com os irmãos Villas-Bôas, no Mato Grosso, onde nasceu, período que marcaria o início da resistência contra as invasões. Em 1984, ainda na ditadura, apareceu armado e pintado para a guerra num evento com o então ministro do interior, Mário Andreazza, para exigir a demarcação das terras kaiapó.
O líder kaiapó se envolveria na luta contra a construção de barragens em terras indígenas e, em especial, contra a Usina de Belo Monte, cujo projeto, para frustração dos movimentos indigenistas e ambientalistas, foi autorizado pelo governo Dilma Rousseff em 2011 e executado nos anos seguintes.
Ao receber a notícia da articulação por sua indicação ao Nobel, Raoni retornava da Europa, onde discutiu com líderes europeus alternativas para proteger a Amazônia.
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