Ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e a advogada constitucionalista Samantha Meyer debateram sobre a abertura de inquérito para apurar uma eventual interferência nas investigações contra Milton Ribeiro
A PF se manifestou após o jornal Folha de S.Paulo ter divulgado que o delegado Bruno Calandrini, responsável pelo inquérito contra Ribeiro, enviou mensagem a colegas dizendo que a investigação teria sido “prejudicada” por causa de um “tratamento diferenciado” dado ao ex-ministro.
“Considerando boatos de possível interferência na execução da Operação Acesso Pago e objetivando garantir a autonomia e a independência funcional do Delegado de Polícia Federal, conforme garante a Lei nº 12.830/2013, informamos que foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos fatos”, disse a PF na nota.
José Eduardo Cardozo afirma que a acusação é “grave e séria”. “Eu espero que a PF e a cúpula indicada por Bolsonaro faça uma sindicância séria, porque a acusação é grave, é séria. Será que teve algum tipo de vazamento previamente? Houve algum tipo de seletividade informativa que pudesse beneficiar algo?”, questiona o ex-ministro.
Samantha Meyer, por sua vez, não acredita na tese que houve interferência na operação, mas defende que sempre haja investigação. “Eu acho que toda apuração e toda instauração para investigação é sempre benéfica. Acho que dentro de um regime democrático a administração pública deve se pautar sempre pelo princípio da transparência. Entendo que é importante que se investigue.
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