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O Comitê de Política Monetária decidiu nesta quarta-feira subir a taxa básica de juros do país, a Selic, de 10,75% para 11,25% ao ano. O aumento de 0,50 ponto percentual significa uma aceleração da sequência de altas, iniciada na reunião de setembro.
Por isso, no comunicado divulgado nesta quarta, o Copom volta a citar a questão da desancoragem como preocupação e motivo da alta dos juros, mas não se compromete com a magnitude de novos aumentos no futuro. "O ambiente externo permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica incerta nos Estados Unidos, o que suscita maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed", diz o comitê. O Copom cita os seguintes aspectos como importantes para seu balanço de risco.
"Era importante o BC manter essa dependência dos dados por causa da grande incerteza do cenário com toda a questão relacionada à eleição dos Estados Unidos e a incerteza em torno do pacote fiscal", avalia Natalie Victal, economista-chefe da SulAmérica Investimentos.
“O fiscal é uma estatística macroeconômica importante e que entra de forma indireta nas expectativas de inflação”, explica o economista do ASA Leonardo Costa. Recentemente, o destaque das discussões econômicas tem sido a promessa feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que a equipe econômica apresentaria novas medidas de cortes de gastos após as eleições municipais de 2024.
"Tem que ser algo que produza uma mudança nas expectativas que seja grande o suficiente para reverter o prêmio de risco, a expectativa de inflação e a curva longa de juros, e isso alimentaria a função de reação de maneira positiva", disse ele, no final de outubro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam que o Produto Interno Bruto do país cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano, no 12º resultado positivo do indicador.
Cenário internacional mais difícil O que analistas têm batido na tecla é de que o cenário internacional, da economia global, não é favorável para os próximos meses. Com potências economias desacelerando, inflação persistente no mundo todo e mercados de trabalho com taxas bastante baixas, a expectativa é de que os juros globais permaneçam mais altos.
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