Um incêndio de grande proporção que atingiu um galpão de combustível de uma fábrica na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, foi controlado no final da noite de sábado (8). Mais de 100 bombeiros trabalharam para conter as chamas, que deixaram uma densa coluna de fumaça visível a quilômetros de distância.
O incêndio de grande proporção que atingiu um galpão de combustível de uma fábrica no navio na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, ainda estava ativo no final da noite de sábado (8). O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Tarciso Salles, afirmou que os trabalhos para conter as chamas seguiriam ininterruptamente, sem previsão de término.
Mais de 100 bombeiros de 20 unidades da corporação estavam mobilizados na ocorrência, atuando com apoio de 20 viaturas no combate às chamas e no resfriamento e proteção das áreas não atingidas, para evitar propagação. A fumaça do incêndio dava para ser vista da Avenida Brasil entre os bairros de Olaria e Bonsucesso. Quem trafegava pela Estrada do Galeão tinha a impressão de ver uma tempestade se aproximando. O incêndio, que ocorreu na Rua Campo da Ribeira, envolveu um galpão de aproximadamente 1.200 metros quadrados, que continha materiais inflamáveis. A fumaça preta se formou na Ribeira, Ilha do Governador, causando preocupação entre os moradores. O coronel Salles afirmou que a principal preocupação dos bombeiros era evitar a propagação do fogo para outras estruturas da região, o que segundo ele foi conquistado. O incêndio ficou restrito a um galpão de aproximadamente 1.200 metros quadrados, que continha materiais inflamáveis. Apesar do acidente, o coronel descartou qualquer possibilidade de evacuação dos moradores do bairro. E que as perícias para determinar as causas do incêndio e informações sobre os níveis de toxidade da densa fumaça ainda serão apuradas e avaliadas. Ainda segundo os bombeiros, não há registro de vítimas. O aeroporto do Galeão informou que os voos não foram afetados. Por conta do acidente, a subprefeitura cancelou um bloco e uma feira de artesanato que aconteceria na Ribeira por causa do incêndio. De acordo com a empresa, o incêndio está restrito à área da corporação, e todos os protocolos de segurança necessários foram aplicados. O uso de líquido gerador de espuma, em vez de água, foi a tática adotada para conter o incêndio. A fumaça provocada pelo incêndio gerou preocupação entre os moradores, mas, segundo a Defesa Civil, não houve necessidade de evacuação. A orientação é que os moradores permaneçam em suas casas. O Corpo de Bombeiros segue monitorando a situação e estima que os trabalhos continuarão ao longo da noite e possivelmente durante o todo domingo (9). Segundo o coronel, não há mais risco de propagação das chamas, mas os agentes permanecem no local para garantir a completa extinção do fogo. Parte da estrutura cedeu, o que possibilitou que fizéssemos o combate também com as nossas escadas e plataformas mecânicas. Drones colaboraram muito no trabalho, realizando um mapeamento térmico em toda a área atingida. Seguiremos atuando, por prazo indeterminado – disse o secretário. Equipes dos quartéis do Fundão, Central, Penha e Ilha do Governador foram mobilizadas para o local. Diante da proporção do incêndio, militares de Campos Elísios, Barra da Tijuca e São Cristóvão também foram atuar no combate às chamas
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