O Ibovespa caiu 1,27% após notícias de que Donald Trump pode implementar tarifas mais severas. A expectativa de aumento da inflação americana e o fortalecimento do dólar geram preocupação entre investidores.
O baque sofrido por ativos de risco locais com a notícia de que Donald Trump poderá adotar uma política tarifária ainda mais dura do que vinha propagando acionou o modo de atenção dos investidores na sessão e deu o tom ao pregão. Após dois dias de recuperação em um movimento de correção técnica, o Ibovespa voltou a amargar perdas e recuou 1,27%, aos 119.625 pontos.
A divulgação da ata da reunião de política monetária reforçando a adoção de uma política monetária mais cautelosa pelo Federal Reserve chegou a pressionar ainda mais o índice no fim da tarde, mas o Ibovespa conseguiu fechar o dia longe das mínimas, de 119.351 pontos. Na máxima intradiária, ele chegou a tocar os 121.160 pontos. Segundo reportagem da CNN, a equipe de Trump considera decretar emergência econômica nacional assim que assumir, no dia 20. A medida autorizaria o presidente eleito a gerenciar importações durante uma emergência nacional e, assim, impor altas taxas a aliados e adversários. Gilberto Nagai, superintendente de renda variável da SulAmérica Investimentos, explica que a notícia faz os investidores monitorarem as taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos pois, ao aumentar o valor das tarifas, aumentaria também a inflação americana, o que deixaria ainda menos espaço para o Fed reduzir os juros, o que fortaleceria o dólar. Segundo Nagai, o movimento também incentiva investidores globais a diminuírem o risco de suas alocações, como em ações brasileiras, para não perderem dinheiro em dólar, já que a taxação de importações tende a fortalecer a divisa americana. “Os investidores estão em compasso de espera pela decisão do Trump. Toda vez que ele faz ameaças tarifárias, todo mundo quer reduzir risco. Talvez depois que ele anunciar a política o mercado tenha algum alívio”, completa. Caso as ameaças do republicano sejam cumpridas, as empresas que devem sofrer mais são as ligadas às commodities, especialmente siderúrgicas, diz o especialista, mas a queda não deve ser tão representativ
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