O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 2,82%, aos 126.912 pontos, impulsionado por investidores reduzindo posições de proteção e aceitando mais risco. Declarações do presidente Lula sobre a autonomia do Banco Central e a decisão do Copom de aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual contribuíram para o movimento positivo.
O Ibovespa , que ameaçou uma abertura negativa no pré-mercado, recuperou-se rapidamente e apresentou um desempenho consistentemente positivo até o fechamento dos negócios. Com investidores reduzindo posições de proteção e assumindo mais risco, o principal índice da B3 terminou o pregão com alta de 2,82%, aos 126.912 pontos. Esta é a maior alta em um pregão desde maio de 2023. Com o movimento de hoje, o Ibovespa caminha para finalizar o primeiro mês do ano com ganho acumulado de mais de 5%.
No cenário externo, os investidores acompanham o movimento do Dow Jones, Nasdaq e S&P 500, que também terminaram o dia em alta. O mercado observa os passos do Federal Reserve, o banco central americano, um dia depois da decisão de manter os juros inalterados. Apesar da incerteza sobre a política monetária, profissionais de mercado esperam que a autoridade encontre espaço para um corte de juros entre as reuniões, o que contribui para o bom humor na renda variável.O grande tema do dia foi o cenário local, após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva amenizarem os temores de intervenção no Banco Central. O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual ontem, na primeira decisão sob comando de Gabriel Galípolo e conforme esperado pelos investidores. Galípolo foi indicado, assim como a maioria dos diretores do atual Copom, por Lula. Apesar da decisão dura tomada pelo Copom, o presidente petista minimizou a situação, afirmando que 'o presidente do Banco Central não pode dar um cavalo de pau, num mar revolto, de uma hora para a outra'. Lula também destacou que o aumento dos juros já estava 'contratado' desde a gestão anterior e que tem '100% da confiança' em Galípolo, a quem atribuiu capacidade de criar condições para que os juros caiam 'no tempo em que a política permitir'. As afirmações de Lula ajudam os investidores a calibrar expectativas e ajustar o nível de risco na carteira no curto prazo, mas o mercado continua observando o desenrolar do tema e os trabalhos do Executivo para controlar a dívida brasileira, um assunto que ainda desagrada a maioria dos economistas, gestores e analistas. Também na tarde de hoje, Lula voltou a bater de frente com os críticos ao dizer que 'não tem outra medida fiscal' em vista. 'Se depender de mim, não tem', declarou
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