Ian McEwan enfrenta em convivência íntima ao homem e ao robô em sua novela 'Máquinas como eu'
É algo que vem de longe para mim. Nos anos setenta escrevi um roteiro para a BBC sobre um personagem de Bletchley Park, a instalação militar onde eram decifrados os códigos alemães durante aque tinha certa relação com Alan Turing. Foi então quando a IA me interessou, e durante muitos anos acompanhei as pesquisas. Nos anos oitenta e noventa houve uma parada. A mente animal, a mente humana, é muito mais complexa do que ninguém jamais imaginou.
Por isso no livro me pergunto o que aconteceria se esses seres artificiais fossem capazes de desenvolver uma inteligência emocional, se fossem capazes de se apaixonarem ou de experimentarem o desejo sexual. A tese de Turing estabelecia que se você for incapaz de determinar se uma máquina tem ou não consciência, então deve assumir que tem.O androide do seu romance, Adão, recrimina o humano, Charlie, por lhe ter tanto medo e inveja, e por se subvalorizar.
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