Comunicado ao mercado cita culturas organizacionais distintas e portfólios de produtos muito diferentes
A Hypera Pharma rejeita fusão com EMS devido a divergências culturais e de portfólios de produtos. Proposta subestimou valor da Hypera. Negócio entre as gigantes farmacêuticas era improvável, com fundadores discordando do controle. Analistas apontam falta de prêmio e oferta baixa como motivos para rejeição. Possível fusão criaria grande participação no mercado de genéricos.
Segundo o comunicado, o portfólio de produtos da EMS, focado em medicamentos genéricos, não está alinhado com os segmentos que a Hypera avalia como estratégicos. Além disso, as duas empresas têm cultura organizacional e práticas de governança corporativa distintas, "sendo a Hypera uma companhia aberta desde 2008, com substancial dispersão acionária, e a EMS uma empresa familiar de capital fechado", diz o texto do comunicado.
Economia do país cresceu 1,9% no ano passado, entre as mais rápidas da Europa, graças à indústria farmacêutica, liderada pela Novo Nordisk Os analistas do banco Goldman Sachs destacaram que a 'nova empresa' que resultaria da fusão das duas empresas, caso o negócio avançasse, teria uma potencial participação de mercado na categoria de genéricos de 33% tornando-se o segundo maior operador dessa categoria.
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