O réu, acusado de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil (divergência política) e perigo comum (tiros disparados em um ambiente com outras pessoas), invadiu a festa de Marcelo, atirando após uma discussão causada por divergências políticas. Guaranho alega legítima defesa após Marcelo ter jogado terra no seu rosto e no rosto do seu filho, alegando que a agressão motivou o retorno à festa.
Em julho de 2022, Guaranho prestou depoimento ao Tribunal de Júri na noite desta quarta-feira (12), mas recusou-se a responder perguntas do Ministério Público. Ele afirmou que agiu por legítima defesa . Guaranho invadiu a festa de comemoração dos 50 anos de Marcelo, que era temática, com símbolos do PT, sigla do aniversariante. Ao ser questionado pelos seus advogados de defesa, ele admitiu que chegou de carro na festa com música da campanha do então presidente Jair Bolsonaro.
Disse que a música estava baixa porque seu filho estava no veículo e que hoje percebe que foi uma 'idiotice com certeza'. Ao chegar na festa, ele admite que gritou 'Bolsonaro mito' e ouviu Marcelo responder 'cadeia '. 'Foi uma discussão boba', disse Guaranho, acrescentando que Marcelo jogou terra na janela do carro, o que teria atingido seu rosto. Guaranho disse que voltou para a casa na sequência da discussão e só aí teria percebido que seu filho também foi atingido com a terra, o que o deixou 'com muita raiva'. O réu então disse que voltou para a festa para 'buscar explicação com o cara que agrediu meu filho'. 'Fiquei com muita raiva', afirmou o acusado, cujo filho hoje tem dois anos e oito meses. Guaranho está em prisão domiciliar desde o final do ano passado e chegou ao tribunal utilizando muletas. Após alvejar Marcelo, Guaranho também foi alvo de tiros e, caído no chão, levou chutes. Ele está é acusado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil (divergência política) e perigo comum (tiros disparados em um ambiente com outras pessoas). O júri de Guaranho começou na terça-feira, com a oitiva de quatro pessoas, entre testemunhas e informantes. O primeiro depoimento foi da policial civil Pamela Silva, companheira de Marcelo. O primeiro a depor nesta quarta foi um amigo de Marcelo e tio de Pamela, Edemir Alexandre Riquelme Gonsalves. A estimativa dos advogados é que a sentença seja anunciada nesta quinta-feira (13)
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