O Hamas anunciou a libertação de três reféns americanos e israelenses como parte do acordo de cessar-fogo com Israel. A libertação marca a primeira fase do acordo, que já resultou na libertação de 15 reféns em total. A segunda fase do acordo, considerada muito mais difícil, ainda não foi negociada.
O Hamas anunciou nesta sexta-feira, 28 de julho, a libertação de três reféns — o americano Keith Siegel, de 65 anos, e os israelenses Yarden Bibas, de 35, e Ofer Kalderon, de 54 — como parte do acordo de cessar-fogo com Israel. A libertação está prevista para o sábado, 29 de julho, e marcou a primeira fase do acordo, que já resultou na libertação de 15 reféns em total. O Gabinete do primeiro-ministro de Israel já foi notificado e confirmou a aceitação da lista indicada pelo grupo terrorista.
\Ofer Kalderon foi sequestrado no kibutz Nir Oz, juntamente com seus dois filhos, Sahar (16 anos) e Erez (12 anos), durante os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. Durante a invasão, mais de 100 moradores e cerca de 15 trabalhadores agrícolas estrangeiros foram mortos, e outras 80 pessoas foram feitas reféns. Entre elas estava Yarden Bibas, que também está previsto para ser libertado neste sábado. Durante os ataques de 7 de outubro, ele foi sequestrado junto com sua esposa, Shiri, e seus dois filhos pequenos: Ariel (4 anos) e Kfir (9 meses). Segundo o grupo palestino, Shiri e os dois filhos foram mortos no cativeiro. \A libertação dos três reféns se dá após um impasse gerado nesta semana pelo prolongamento do cativeiro de Arbel Yahoud, uma civil de 27 anos, quando o Hamas começou a libertar mulheres soldados antes dela. Um novo acordo foi mediado pelo Catar para liberar Yahoud e os demais reféns libertados na quinta-feira, coincidindo com a libertação de 110 prisioneiros palestinos por Israel. Entre os 33 cativos mantidos no enclave que deverão ser libertados neste cessar-fogo, dois foram sequestrados há dez anos. O Hamas já libertou 15 reféns em troca de mais de 410 prisioneiros, muitos dos quais cumpriam pena de prisão perpétua. A segunda fase do acordo, considerada muito mais difícil, ainda não foi negociada. O Hamas afirma que não libertará os cerca de 60 reféns restantes a menos que Israel encerre a guerra, enquanto Netanyahu insiste que continua comprometido em destruir o grupo palestino e acabar com seu controle de quase 18 anos sobre Gaza. Após mais de 15 meses de guerra, pelo menos 47 mil palestinos foram mortos e o território foi amplamente destruído
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