O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu as flutuações no mercado financeiro a um processo de acomodação global, negando qualquer mudança no regime cambial brasileiro. Ele também descartou a possibilidade de aumento do IOF.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu as recentes oscilações no mercado e a pressão no câmbio a um processo de acomodação global e negou qualquer mudança no regime cambial no Brasil. 'Tem um processo de acomodação natural. E nós tivemos um estresse no final do ano passado, no mundo todo tivemos aqui um estresse também, no Brasil. É natural que as coisas se acomodem. Mas não existe discussão de mudar o regime cambial no Brasil ', disse.
O ministro também negou que haja previsão de subida do IOF, reduzido para 3,38% em 2025. 'Nós estamos recompondo a base fiscal do Estado brasileiro pelas propostas que estão sendo endereçadas pelo Congresso Nacional'. O planejamento da agenda econômica de 2025 e o Orçamento foram os dois principais temas da reunião entre Haddad e o presidente Lula na manhã desta segunda-feira, 6. Na saída da reunião, o ministro disse que primeiro despacho do ano teve como foco principal a programação legislativa e a necessidade de ajustes no orçamento federal. 'Fui apresentar para ele o planejamento do Ministério da Fazenda, já agendando reuniões futuras. Foi o primeiro despacho do ano', afirmou Haddad na saída do encontro. O tema de corte de gastos não foi tratado no encontro. Haddad destacou que o governo está concentrado em aprovar o orçamento, que ainda precisa ser votado pelo Congresso. Segundo ele, esta é a prioridade do governo. O Congresso Nacional só vai votar o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025 (PLN 26/2024) após o fim do recesso. Sem a lei orçamentária aprovada e sancionada, o Executivo só tem autorização para realizar as despesas consideradas essenciais ou obrigatórias. Gastos com Saúde, Previdência, Educação estão entre as despesas obrigatórias. O ministro negou que as restrições nos gastos estejam causando algum tipo de problema. 'No começo do ano é sempre uma execução mais lenta mesmo, ordinariament
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