Invasores relatam terem apagado dados coletados de mais de 76,7 mil vítimas do app espião WebDetetive, informa o site TechCrunch. Ao Valor, advogado alerta que prática é criminosa e pode levar à prisão
as atividades e trocas de mensagens em smartphones, foi invadido por hackers, que informaram terem apagado acessos e dados de vítimas deste espião, segundoSegundo a reportagem, o WebDetetive comprometeu mais de 76,7 mil smartphones com o sistema operacional Android nos últimos anos, na América do Sul, especialmente no Brasil.
Uma vez instalado, o aplicativo muda seu ícone na tela inicial do telefone, criando um símbolo básico como o de uma rede Wi-Fi, o que dificulta sua detecção e remoção do aparelho.
"O uso de um aplicativo que visa interceptar comunicações telemáticas se enquadra na lei 9296, de julho de 1996 e pode se enquadrar no artigo 154-A, do Código Penal, que descreve o delito de invasão de dispositivo informático e prevê de dois a quatro anos de reclusão", informou Opice Blum. Segundo o TechCrunch, os documentos enviados pelos hackers ligam o WebDetetive outro aplicativo espião chamado OwnSpy, registrado na Espanha.Em um teste feito pelo TechCrunch, a equipe mostra que o WebDetetive é relativamente fácil de detectar.