Revista britânica publicou artigo em 2009 apontando a economia brasileira como promissora, mas nos anos seguintes fez novas montagens mostrando decepção G1
Há exatos 10 anos, o Brasil ganhava destaque na revista britânica “The Economist” como uma economia promissora. Anos mais tarde, a mesma publicação voltaria a tratar da economia do país, mas de maneiras diferentes: a frase “Brasil decola” de 2009 foi substituída pelas palavras “estragou tudo” em 2013, e “traição” em 2016.
Se, em 2009, o Brasil conseguiu convencer o mundo do que era capaz de enfrentar uma recessão internacional “sofrendo pouco” , nos anos seguintes o que se revelou foi que “a política de estímulos que funcionou no auge da crise deveria ter sido descontinuada a partir do momento em que a economia começou a se recuperar ”, afirma Armando Castelar, coordenador da área de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas .
Logo após a eclosão da crise internacional, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a declaração que seria lembrada pelos anos seguintes: “Lá , ela é um tsunami; aqui, se ela chegar, vai chegar uma marolinha que não dá nem para esquiar”.Mas a “The Economist”, assim como analistas, já dizia à época que as políticas que visavam ao crescimento poderiam ter como efeito a fragilização das contas públicas.
“Primeiro, a decisão de baixar os juros na marra, inclusive com a inflação subindo. Aí então se decide fazer coisas como segurar a inflação pelo preço dos combustíveis”, cita o professor. “Era uma questão de tempo para uma grande crise aparecer.” Olivares, do Insper, aponta que a crise foi sintoma do “esgotamento” do único modelo de crescimento que o Brasil conhecia até então, via estímulos estatais. “A economia só soube crescer de uma forma: intervenção do Estado. No sentido de gastar mais, dar subsídios, crédito, escolha de campeões nacionais, favorecimento de alguns setores. A economia se condicionou a crescer dessa forma.
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