Já em 2003, Gabriela ia pela primeira vez pegar o metrô sozinha, para saltar uma estação depois, na Saens Peña, quando ficou no meio do fogo cruzado entre um policial e bandidos que assaltavam uma bil
Já em 2003, Gabriela ia pela primeira vez pegar o metrô sozinha, para saltar uma estação depois, na Saens Peña, quando ficou no meio do fogo cruzado entre um policial e bandidos que assaltavam uma bilheteria. Depois de atingida, ela tentou fugir: subiu a escada e caiu na calçada, já do lado de fora. A menina virou nome de rua e praça.
Na tentativa de aprender a conviver com a dor e ajudar parentes de outras vítimas da violência, Carlos Santiago Maia, pai da adolescente, e a ex-mulher, Cleyde Prado Maia , criaram o Movimento Gabriela Sou da Paz . Na época em que o crime completou 15 anos, Carlos criticou a falta de políticas de segurança efetivas e a banalização da criminalidade:
— O caso da Gabriela teve exposição muito grande e, na época, foi uma aberração. Hoje, infelizmente, mortes como a dela se tornaram parte do cotidiano. As crianças morrem dentro da barriga da mãe! A coisa piorou muito — disse o homem, em uma entrevista de 2018.