El presidente de Colombia, en entrevista en exclusiva con EL PAÍS, analiza la difícil situación de su Gobierno, el pulso con Trump y asegura que ser jefe de Estado es “de una infelicidad absoluta”
El reloj marca las tres de la tarde y el presidente de Colombia, Gustavo Petro, llega al Salón de los Gobelinos de la Casa de Nariño, su residencia oficial, visiblemente cansado. Dice que tiene un “virus con todo” y se deja caer sobre la silla dorada desde la que conversará durante casi dos horas con EL PAÍS. Apenas gesticula y, en un principio, responde trazando largos circunloquios históricos.
Esa decisión abrió una grave crisis con Trump, que ordenó imponer aranceles del 25% a Colombia. Usted hizo lo mismo, pero en menos de 24 horas su Gobierno dio marcha atrás y Estados Unidos difundió un comunicado en el que se daba por ganador y que usted retuiteó. ¿Perdió ese pulso? R. Yo nunca me eché para atrás. O sea, esa palabra que usted acaba de decir no existe. P. Pero el Gobierno retiró... R. El presidente del Gobierno soy yo.
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