'Esperamos 100 dias porque não queríamos ir embora, mas meu marido nos fez ir. Decidimos sair apenas para encontrar um lugar seguro para os filhos'
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"Esperamos 100 dias porque não queríamos ir embora, mas meu marido nos fez ir", disse Kateryna. "Não era seguro. Estávamos com tanta frequência em nosso porão por causa daquelas sirenes de ataque aéreo o tempo todo, inclusive à noite, quando eu tinha que acordar meus filhos. Mas decidimos sair apenas para encontrar um lugar seguro para meus filhos.
Olena diz que "adora" o País de Gales e compara o centro a um "resort de férias", com muitos novos amigos com experiências compartilhadas. Olena conta que Leonard, seu filho caçula de quatro anos, enfrentou dificuldades de interação social com crianças de sua idade porque a maioria delas ficavam dentro de casa porque muitos na Ucrânia estavam "com muito medo" de deixar as crianças brincar do lado de fora. Naquela época, havia também muitas sirenes que alertavam o tempo inteiro da chegada de ataque aéreo da Rússia.
"Enquanto estamos fazendo as coisas legais necessárias para permanecer no Reino Unido, adoraríamos ficar aqui para sempre", disse ela. "Mas um dia, teremos que seguir em frente." "Ontem eu recebi uma notícia tão triste porque o único filho da família do meu amigo foi morto e ele tinha apenas 30 anos."
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