Escalada de conflito na Ucrânia e desastres como as enchentes no Paquistão fizeram número de pessoas obrigadas a fugir dentro do próprio país bater recorde em 2022
Andrej, de 51 anos, carrega galões de água depois de buscá-los em um ponto de fornecimento na cidade de Avdiivka, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Mas, assim como em anos anteriores, foram os desastres naturais os principais responsáveis por deslocamentos internos em 2022 — principalmente os ligados às enchentes. O La Niña causou inundações que desencadearam enormes movimentos de pessoas em Moçambique, China e Paquistão — que teve o maior índice entre os desastres naturais, com mais de 8 milhões de deslocamentos.
— Agora ocorre em zonas urbanas, o que pode desatar um número mais alto de deslocamentos, mas é difícil saber o que vai ocorrer — ponderou Anzellini.Os desastres naturais, os conflitos e as consequências socioeconômicas da pandemia de Covid-19 estiveram entre os motivos do agravamento da pobreza e da desigualdade no mundo.
Pelos dados do IPC — um índice que mede segurança alimentar desenvolvido com apoio da ONU —, os cinco países com maior número de pessoas em situação de risco alimentar agudo reuniam, no ano passado, 26 milhões de deslocados internos – ou 37% do total global. Na Somália, 10% da população estavam sob risco alimentar agudo e também em situação de deslocamento interno.
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