Candidato da oposição, Edmundo González prometeu retornar para Caracas nesta sexta para assumir como presidente eleito, desafiando o regime
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, viveu momentos de perplexidade ao ser supostamente detida antes da posse de Nicolás Maduro. Versões conflitantes sobre o ocorrido foram negadas pelo regime. A repressão na Venezuela se intensifica com prisões de opositores e estrangeiros acusados de terrorismo, gerando preocupação regional.
— Eles queriam alarmar toda a Venezuela e, no final, acabaram com o ridículo do ridículo, mentindo, dizendo que o governo havia capturado María Corina — afirmou Cabello no canal estatal VTV durante uma marcha do chavismo. — Ela está louca para que o governo a capture, e esse era seu plano: dizer que foi pega, para ver o que ela pode fazer.
Mas a oposição se manteve firmes em suas denúncias e no fim da noite de quinta-feira era difícil saber exatamente o que tinha acontecido em Caracas. María Corina apareceu pela primeira vez em público após 133 dias escondida, segundo versões nunca confirmadas, numa embaixada estrangeira. — O que quer que eles façam, amanhã sentenciará o fim do regime. A Venezuela já decidiu, a Venezuela é livre. O regime acabou — disse María Corina, pedindo aos apoiadores para que seguissem “com muito cuidado todos os sinais que vamos dar nos próximos dias”. — Não tenhamos medo.
Os últimos acontecimentos na Venezuela acenderam luzes vermelhas em vários governos da região e também em Brasília. Também na quinta-feira, Maduro confirmou que cerca de 150 estrangeiros estão detidos no país, todos acusados de terrorismo e participação em supostos atos de desestabilização política.
Presidente Da Venezuela Edmundo González Urrutia María Corina Machado Venezuela
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