O tribunal federal condenou o grupo supremacista branco 'Patriot Front' a pagar 2,7 milhões de dólares por agressão contra um músico negro durante uma manifestação no Dia da Independência dos Estados Unidos em Boston. O ataque foi condenado como um crime de ódio e a vítima sofreu ferimentos físicos e trauma psicológico.
O grupo supremacista branco 'Patriot Front' foi condenado, nesta segunda-feira (13), a pagar 2,7 milhões de dólares (cerca de R$ 16,5 milhões) por agressão contra um músico negro durante uma manifestação no Dia da Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 2022, em Boston , informou um tribunal federal.
Durante a manifestação 'relâmpago não autorizada' de cerca de 100 pessoas nas ruas de Boston (nordeste dos Estados Unidos), onde os manifestantes 'se apropriaram das calçadas públicas' e desfilaram com o rosto coberto e o lema 'recuperar os Estados Unidos', os extremistas empurraram ao chão e agrediram Charles Murrell, que tocava saxofone na rua. De acordo com a decisão da juíza federal Indira Talwani, os policiais que chegaram ao local não prenderam ninguém e nenhum membro do 'Patriot Front' foi processado pela agressão, da qual o pequeno grupo se vangloriou em um vídeo postado em seu site. A vítima, que foi hospitalizada, sofreu cortes e traumatismos nas mãos e na cabeça, além de hematomas no rosto e nos braços. O médico que examinou Murrell o diagnosticou com 'grave síndrome de estresse pós-traumático, quadro depressivo e ansiedade generalizada', de acordo com a decisão da juíza. Definido como um grupo neonazista e supremacista branco, o 'Patriot Front', liderado pelo militante de extrema direita Thomas Rousseau, participou, junto com membros do Ku Klux Klan, sob o nome 'Vanguard America', na manifestação de Charlottesville em 2017. Um simpatizante neonazista atropelou com um veículo a multidão que participava de uma outra manifestação antirracista, matando uma jovem e ferindo 19 pessoas. O 'Patriot Front' também cometeu vários atos de vandalismo em Filadélfia e Nova York contra estátuas e pinturas de George Floyd, um afro-americano que foi assassinado por asfixia por um policial em 2020 e cuja morte provocou uma onda de indignação contra o racismo nos Estados Unidos
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