Desde terça, quando o Exército israelense matou o líder do grupo, Baha Abu al Ata, ao menos 34 palestinos morreram em bombardeios na Faixa de Gaza
Em Gaza, a vida estava paralisada, e os quase dois milhões de habitantes vivem ao ritmo dos bombardeios. A Faixa de Gaza foi cenário de três guerras violentas contra Israel nos últimos 11 anos e é objeto de um severo bloqueio israelense por terra, mar e ar desde 2007, gerando crises de abastecimento de energia elétrica e um índice de desemprego elevado.
O grupo terrorista Hamas controla a região, mas não é o único presente no território. Entre outras organizações opositoras de Israel, está a Jihad Islâmica, que tinha como uma de suas lideranças Abu Ata, de 41 anos, que ingressara no movimento nos anos 1990 e era comandante do grupo no norte de Gaza.
Netanyahu, ao anunciar a morte de Abu Ata, disse que o palestino “era responsável por vários ataques terroristas, disparos de foguetes contra Israel nos últimos meses” e que tinha como intenção a realização de um ataque contra Israel em um futuro próximo para sabotar a trégua com o Hamas. Hamas e Israel protagonizaram os três confrontos armados na Faixa de Gaza desde 2008. Mas as partes chegaram a um acordo de cessar-fogo em maio deste ano após a mediação da ONU, Egito e Catar.
Apesar de o Exército israelense atribuir com frequência todos os ataques procedentes da Faixa de Gaza ao Hamas, já que o movimento islamita governa o território, desta vez ainda não atacou alvos do Hamas.
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