Governo Trump: as imigrantes grávidas que temem que seus filhos fiquem em limbo nos EUA com fim da cidadania por nascimento

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Um juiz federal bloqueou temporariamente a decisão do presidente e outros processos estão em andamento nos tribunais. As solicitantes de asilo e outras migrantes que esperam dar à luz em breve estão acompanhando a batalha judicial com ansiedade e preocupação.

"Eu deveria estar pensando na saúde do meu bebê, se ele estará crescendo bem, mas aqui estamos, meu marido e eu, preocupados se ele terá ou nãoEste tipo de angústia normalmente não é esperado de uma mulher grávida de quatro meses. E Meny* também não se preocupava com isso até a semana passada.

A ordem executiva determina que as agências federais não emitam documentos reconhecendo a cidadania americana a crianças nascidas de mães que estejam no país "ilegalmente" ou com status legal temporário, como vistos de trabalho ou estudo, a menos que o pai seja cidadão americano ou tenha visto de residência permanente .A emenda foi aprovada em 1868, após a Guerra Civil Americana e a abolição da escravatura.

Os dados mais recentes indicam que, em 2022, havia 1,2 milhão de cidadãos americanos, filhos de pais imigrantes sem residência legal. A União Americana para Liberdades Civis e outros grupos, além de 22 Estados americanos, imediatamente apresentaram ações judiciais contra o governo Trump, para bloquear a ordem executiva.

A ação também inclui cinco requerentes individuais, todas elas grávidas e moradoras dos Estados Unidos. Elas receiam que, após a decisão presidencial e devido à situação migratória delas ou dos seus parceiros, seus filhos tenham a cidadania americana negada. "Estas são exatamente as perguntas que estamos fazendo à Justiça, para forçar o governo a nos dizer o que irá acontecer, por exemplo, com as crianças que tiverem a cidadania negada e cujos pais sejam solicitantes de asilo", explica Pérez.

Eles se mudaram para outro Estado e, como os abusos prosseguiam, decidiram migrar novamente. A família cruzou a fronteira para os Estados Unidos em março de 2021. Meny também tem consciência de que não teria em Honduras a mesma atenção e as oportunidades de desenvolvimento oferecidas a Maximiliano por ser criado na Califórnia. Ela vive com "muito estresse e ansiedade" ante a possibilidade de que seu segundo filho não tenha a mesma sorte.

"Como conseguir a cidadania venezuelana para meu filho, se não existem consulados da Venezuela nos Estados Unidos?", pergunta Pérez. O caso de García também foi incluído na ação judicial. Ela é médica de formação e ele é biofarmacêutico, agora empregado na indústria alimentícia. O casal tem uma solicitação de asilo pendente e outro pedido sem solução, de residência permanente, com base na Lei de Ajuste Cubano.A redação da ordem executiva assinada pelo presidente Trump sobre a cidadania por nascimento gera muitas dúvidas, segundo especialistas e grupos de defesa dos imigrantes.

Grávida de três meses, Maribel vive com ansiedade, receando que seu bebê não venha a ter os mesmos direitos e oportunidades das suas duas outras filhas, de 14 e 10 anos de idade, que são cidadãs americanas por nascimento."Não quero separar famílias", declarou Trump sobre o tema, durante uma entrevista gravada para a rede de TV americana NBC News, em dezembro.

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