Governo pede para Petrobras segurar reajuste no diesel e na gasolina
pediu à direção da Petrobras para segurar o reajuste no preço dos combustíveis
A estatal já disse diversas vezes que manter uma diferença grande de preços pode levar à desabastecimento no mercado local, especialmente de óleo diesel, já que há necessidade de importação deste combustível. Para tentar por um freio nos aumentos, o governo trocou o comando do Ministério de Minas e Energia e, em menos de dois meses, mudou a presidência da Petrobras. Agora, está negociando com o Congresso um projeto para reduzir em R$ 1,65 o litro da gasolina e em R$ 0,76 o do óleo diesel. Na energia elétrica, o impacto seria de, em média, 12% nas contas de luz.
Se isso não for possível, diante do risco de desabastecimento, o pedido do governo é para segurar o preço pelo menos até a votação dos projetos pelo Congresso. O entorno de Bolsonaro avalia que nada adiantaria gastar capital político e quase R$ 50 bilhões para baixar os preços dos combustíveis e, antes disso, a Petrobras fazer um aumento.