Governo e oposição no Chile fazem acordo para realizar plebiscito em abril de 2020 G1
Mulher passa por um grafite que pede uma nova Constituição em Santiago, no Chile — Foto: Rodrigo Arangua / AFP
Uma nova Constituição era uma das reivindicações que levou o país a mergulhar em uma onda de protesto. As manifestações começaram em 18 de outubro, após um aumento no preço das passagens do metrô de Santiago. Logo se tornou um fenômeno nacional para exigir maior justiça social. Antes da cerimônia de premiação do Grammy Latino, na quinta-feira , em Las Vegas, nos Estados Unidos, a cantora chilena Mon Laferte protestou mostrando os seios no tapete vermelho com a mensagem "No Chile, torturam, estupram e matam".
O outro questionamento da Constituição tem a ver com direitos sociais, uma vez que o texto constitucional consagra um "Estado subsidiário" que não oferece diretamente benefícios relacionados a saúde, educação ou previdência social, delegando isso ao setor privado. Manifestante é atingido por canhão d'água durante protesto contra o governo do Chile em Santiago na segunda-feira — Foto: Ivan Alvarado/ ReutersA palavra "desigualdade" ganhou protagonismo ao longo das semanas de protestos, com centenas de manifestantes insistindo que a diferença social entre pobres e ricos no país é excessiva.
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