Geração streaming: como apps mudam consumo de música
O que Ed Sheeran, BTS, Shawn Mendes, Beyonce e Taylor Swift têm em comum? Além de ter a música como profissão, todos os artistas citados estão no top 5 de uma pesquisa realizada pela agência Sweety High, nos Estados Unidos, com mulheres da geração Z , em 2018. As escolhas musicais demonstram que a geração que está consumindo música pelo celular não se importa mais com os"gêneros musicais".
Uma pesquisa, realizada pelo Spotify, também em 2018, mostrou que a influência musical tanto pra homens quanto para mulheres atinge seu pico entre 13 e 14 anos. Ter um rótulo musical, anteriormente, te ajudava a pertencer a grupos e tribos urbanas. Era uma maneira de ganhar identificação e reconhecimento. Poucos se misturavam e tinham bom trânsito em vários estilos. E isso servia para vários artistas também.
Descobriu-se que, enquanto a geração do milênio é apaixonada por música , 79% dos entrevistados entre 13 e 32 anos disseram seus gostos não se enquadravam em um gênero musical específico. Apenas 11% disseram que ouviram apenas um gênero de música."Parece", observou a Ypulse, quando publicou suas descobertas,"que a geração Z é uma geração sem gênero".
Quando ouvíamos músicas por meio das rádios, buscávamos o gênero que mais nos agradava. Com o streaming, a seleção passou a ser temática. Escolhe-se uma lista para tomar café, escovar os dentes etc. A pesquisa da Sweety High também apontou que 92% das entrevistadas disseram que a música influencia no humor.
Nesta década, a fusão entre os rótulos foi tão grande que é difícil precisar quem está fazendo pop, rap, indie, r'n'b, sertanejo ou funk. Até porque é mais provável que todos estejam fazendo de tudo. O eletrônico Skrillex produziu o cantor Justin Bieber, por exemplo. Rihanna regravou Same Ol' Mistakes dos indies do Tame Impala. Gal Costa e a sertaneja Marilia Mendonça gravaram juntas.
O guitarrista Hugo Mariutti, 43, que toca com as bandas de heavy metal Shaman e Viper, vem de um gênero acostumado ao reacionarismo musical."O heavy metal é bastante radical , porém mesmo neste gênero já vejo uma abertura bem maior do que no passado. Posso citar meus CDs solos como exemplo, pois não tem nada do estilo e muitos dos que me acompanham pelo heavy metal, gostam bastante do trabalho.
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