De acordo com a apuração da PF, os generais Freire Gomes e Baptista Junior se recusaram a aderir a um suposto golpe que visava restringir o Poder Judiciário e impedir a posse do presidente eleito. A investigação aponta para a existência de uma organização criminosa com diversas ações planejadas.
Freire Gomes e Baptista Junior se recusaram a aderir aos intentos golpistas, segundo apuração da PF no poder", restringir "o exercício do Poder Judiciário" e impedir "a posse do então presidente da república eleito" — no caso,
"Após, finalizar os termos do decreto , o então presidente Jair Bolsonaro mandou chamar ao Palácio do Alvorada os Comandantes das Forças Armadas almirante Garnier , general Freire Gomes e o ministro da Defesa Paulo Sérgio", relata a PF. Já como general, Freire Gomes foi secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional , comandou a Brigada de Operações Especiais em Goiânia, liderou a 10ª Região Militar, em Fortaleza, e assumiu o posto de comandante Militar do Nordeste.
"Diante do cenário de resistência do general Freire Gomes, no dia 9 de dezembro de 2022, o então Presidente Jair Bolsonaro, após realizar alguns ajustes, 'enxugando' a minuta do Decreto, convocou o general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, comandante do Comando de Operações Terrestres - COTER para uma reunião no Palácio do Alvorada.
De acordo com depoimentos colhidos pela PF, Freire Gomes chegou a advertir o então presidente Bolsonaro que seria forçado a prendê-lo caso seguisse com os planos de um golpe de Estado.Carlos de Almeida Baptista Junior nasceu em Fortaleza, no Ceará, em 5 de setembro de 1960. Em depoimentos, ele afirma que tentou informar "constantemente" ao presidente Bolsonaro "de que não existia qualquer fraude no sistema eletrônico de votação".
POLÍTICA INVESTIGAÇÃO GOLPE FREIRE GOMES BAPTISTA JUNIOR
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