O Brasil deve conseguir mandar para o xilindró alguns generais por conspirarem para manter Jair Bolsonaro no poder mesmo após ele perder a eleição de 2022.
no poder mesmo após ele perder a eleição de 2022. Pelo menos é o que aponta Dada a quantidade de material reunido pela Polícia Federal, Os candidatos mais bem cotados nas casas de apostas, até o momento, são Braga Netto e Augusto Heleno. Poderia ser mais. Mas, no final, os dois devem ser os anéis a serem sacrificados por uma instituição que não aceita perder os dedos.
Pelo contrário: a Lei da Anistia, de 1979, passou uma borracha nos crimes cometidos por agentes do Estado em nome de uma pretensa pacificação - a mesma pacificação e a mesma anistia agora solicitadas por Bolsonaro para quem participou do golpismo do 8 de janeiro de 2023. O que, claro, abre a porta para ele próprio ser perdoado.
O golpe de 1964 ainda é purulenta ferida exposta. Nunca curamos o que foi deixado por 21 anos de ditadura. Tapamos com um curativo mal feito, ao qual chamamos de transição lenta, gradual e segura. Cobrimos com anistia. Com Deixa Prá Lá. Com governabilidade. Mas essas feridas continuam fedendo, apesar dos esforços estéticos.
Mas o sistema não parava. O sistema nunca para por conta própria. Ele precisa ser freado pelo resto da sociedade.
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