Em um aprofundamento de uma política externa mais radical para a Argentina, o governo de Milei se opôs a bandeiras defendidas pelo Brasil no G20, como a taxação de super-ricos e o empoderamento feminino
Trancados em uma enorme sala de reunião de um hotel à beira da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, diplomatas dos países que formam o. Neste ano, o grupo vem sendo presidido pelo Brasil e a cúpula acontecerá no Rio de Janeiro na segunda e terça-feira .
A medida chamou atenção de diplomatas porque os termos usados no texto foram aceitos inclusive por países que, tradicionalmente, se oporiam ao tema como a O movimento, que não tinha precedente na história recente da diplomacia argentina, apontou para um maior isolamento do país em uma área vista como prioritária para a política externa brasileira: mudanças climáticas.
Ele disse, no entanto, que ainda seria cedo para decretar um bloqueio completo da Argentina sobre os dois temas uma vez que o texto final da cúpula só será divulgado na semana que vem, após as primeiras reuniões entre os chefes de Estado. No final de outubro, Milei trocou o comando do Ministério das Relações Exteriores e Culto do país, responsável pelas relações internacionais do país. Saiu Diana Mondino, vista como um nome moderado no governo, e entrou o empresário Gerardo Werthein, que atuava como embaixador do país nos
"Ao mesmo tempo, ele parece estar alinhando sua política externa ao possível futuro governo de Donald Trump, antecipando e reforçando as iniciativas de extrema-direita que visam enfraquecer as instituições multilaterais ", complementa Morgenfeld. "Se Milei conseguir consolidar essas políticas, será uma tragédia não apenas para a Argentina, mas para toda a América Latina. Por isso, as organizações sociais e políticas que resistem aos ataques de seu governo têm clareza de que é essencial impedir o avanço desse processo de destruição."
Um deles apontou o fato de que a Argentina não teria o mesmo peso político que gigantes como os Estados Unidos, China e União Europeia, que também participarão da cúpula. Ainda durante a campanha, Milei se aproximou do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e proferiu ataques contra Lula chamando-o de “comunista” e fazendo alusões ao fato de o petista ter sido preso pela
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