Os incêndios florestais que se alastram por vários Estados brasileiros geram uma série de consequências de curto, médio e longo prazo na saúde das pessoas. Saiba como minimizar os danos e evitar problemas no coração, nos pulmões e em outras partes do corpo.
. De acordo com o texto, "aumentar a ingestão de água e líquidos ajuda a manter as membranas respiratórias úmidas e, assim, mais protegidas".
O ministério também sugere que as pessoas reduzam “o tempo de exposição” aos poluentes. Para isso, deve-se permanecer “dentro de casa, em local ventilado, com ar condicionado ou purificadores de ar”. "As queimadas representam uma vulnerabilidade a mais justamente para aqueles que já correm um maior risco", destaca o patologista.
Já os indivíduos que possuem alguma doença crônica — caso de asma, DPOC, diabetes, hipertensão, etc. — podem conversar com o médico que realiza o acompanhamento do quadro para verificar que há necessidade de fazer ajustes nas dosagens das medicações de rotina. O Ministério da Saúde também recomenda que pacientes com quadros crônicos avaliem "a necessidade e a segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas".
O governo de SP ainda orienta que, ao avistar um foco de incêndio ou fumaça densa, as pessoas devem sair imediatamente da área, buscar um abrigo seguro e informar o Corpo de Bombeiros ou a Defesa Civil .As queimadas geram uma série de moléculas que são inaladas e têm um efeito tóxico no organismo. Parte desses poluentes chega aos alvéolos, as pequenas estruturas pulmonares onde acontece a troca do gás carbônico pelo oxigênio. Com isso, eles caem na corrente sanguínea e podem se espalhar por diversos órgãos.Nos dias que sucedem as queimadas, quando a poluição atmosférica atinge o ápice, a maioria das pessoas que respiram aquele ar pode experimentar sintomas como irritação dos olhos, do nariz e da garganta.
Agora, imagina o que isso pode representar para alguém que já sofre com hipertensão, diabetes, colesterol alto, arritmias... "Uma parte das partículas fica no próprio pulmão e gera bronquite, enfisema e câncer. Outra vai para o cérebro, para os rins... Algumas dessas partículas conseguem atravessar a placenta durante a gestação e afetar o desenvolvimento do bebê", exemplifica o patologista.
que vem de um relatório feito por instituições como Unicef e Instituto de Métricas em Saúde da Universidade Washington
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