As eleições municipais de 2024 evidenciaram uma fragmentação inédita da direita no Brasil, com o bolsonarismo institucional enfrentando a ascensão de figuras como Pablo Marçal. Enquanto Lula adotou uma postura apática, Bolsonaro observou a dinâmica cautelosa, sem se envolver em um cenário potencialmente prejudicial.
Quando as urnas se fecharem neste domingo, 6 de outubro, o Brasil poderá se ver diante de um novo quadro político-eleitoral. As pesquisas indicam um cenário de refragmentação do que se convencionou chamar de direita no país em grandes colégios eleitorais, num patamar inédito desde 2018, quando Jair Bolsonaro estraçalhou a polarização PT x PSDB que dominava o país desde os anos 1990.
Em São Paulo, eleição que monopolizou boa parte da atenção da imprensa nacional, a fragmentação da direita ganhou contornos incisivos.
Marçal literalmente fez fama e fortuna convencendo pessoas de que ele, vindo de Goiás, com família simples, prosperou com técnicas de organização de pensamento e ação. Técnicas que poderiam levar qualquer um ao posto que ele ocupa – e exibe: milionário, com casas, carros, aeronaves e uma extensa lista de livros, vídeos e seguidores.
A ver: o discurso de "não sou político, sou gestor" remonta a João Doria; o de "eu sou um de vocês, um cidadão indignado" arremata a narrativa antissistema; a narrativa agressiva e antimídia nas redes, já testada por Bolsonaro, foi elevada a nova potência.
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