O impacto será “muito maior” do que o da crise financeira de 2008 e 2009. A premissa do FMI é que, supondo que a pandemia se dissipe no segundo semestre, a economia cresça 5,8% em 2021
entre as últimas duas semanas de março e a primeira semana de abril, e os especialistas esperam que outros milhões entrem com o pedido do benefício. Isso acontece depois de alcançada em fevereiro a menor taxa de desemprego em 50 anos. A crise coincide nos Estados Unidos com o ano eleitoral, o que torna qualquer previsão ainda mais frágil.
"Esta crise não se parece com nenhuma outra", insiste a economista-chefa do Fundo, Gita Gopinath."A queda da produção associada à emergência de saúde e às medidas de contenção relacionadas fazem parecer pequenas as perdas da crise financeira global. É muito provável que este ano a economia mundial experimente sua pior recessão desde a Grande Depressão.
A previsão do FMI é que a pandemia se atenuará no segundo semestre do ano, permitindo “retirar gradualmente” os esforços de contenção e restaurar a confiança de consumidor e investidores. Assim, de acordo com seus cálculos, a economia mundial crescerá por volta de 5,8% em 2021. Na grande crise anterior, o indicador passou de -0,1% em 2009 a 5,4% em 2010.
Já foram tomadas em todo o mundo medidas"significativas" de política econômica, observa o Fundo,"focadas em atender aos requisitos de saúde pública e limitar sua amplificação à atividade econômica e ao sistema financeiro".
“Apesar das circunstâncias extremas, há muitas razões para otimismo”, conclui Gopinath. “O número de casos diminuiu com medidas e o distanciamento social. O ritmo sem precedentes nos trabalhos visando tratamentos e vacinas promete esperança, e as ações rápidas e substanciais na política econômica ajudarão a proteger empresas e pessoas.”
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