Governo alemão fechou no último final de semana suas últimas três usinas nucleares: Isar 2, Emsland e Neckarwestheim 2
A energia nuclear divide o país e é um tema com enorme carga emocional para os alemães.Para políticos e analistas conservadores, o país é escravo do dogma do Partido Verde, que descarta a energia nuclear em um momento em que o corte de energia importada na Rússia provoca aumento nas tarifas. Eles acusam o governo de aumentar a dependência de combustíveis fósseis em vez de usar a energia nuclear, que causa menos emissões.
Os parlamentares do Partido Verde dizem que o Partido da União Democrata Cristã "de repente" está preocupado com a proteção do clima, já que os conservadores costumam barrar medidas de expansão da infraestrutura de energia renovável. O ministro para Assuntos de Economia e Clima da Alemanha, Robert Habeck, acredita que 80% da eletricidade da Alemanha será renovável até 2030 e defende leis para tornar mais rápido e fácil construir parques solares e eólicos.
Em artigo publicado na edição de sexta-feira do jornal Der Tagesspiegel, o ministro do Meio Ambiente e membro do Partido Verde, Steffi Lemke, escreveu que a Alemanha está abandonando a energia nuclear porque acidentes catastróficos nunca podem ser descartados, "seja por um erro, desastres humanos como Chernobyl, desastres naturais como Fukushima... ou ataques, como a Ucrânia sofre devido à guerra da Rússia".
Em uma pesquisa YouGov realizada no início desta semana, 65% apoiaram a manutenção das últimas três usinas nucleares por enquanto. Mas apenas 33% queriam que a Alemanha mantivesse a energia nuclear indefinidamente.
A usina produzirá 30% da eletricidade da Finlândia e deverá fornecer energia pelos próximos sessenta anos.
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