'Fica uma cicatriz na alma', diz sobrevivente do Carandiru 30 anos após o massacre. Ex-detentos relatam como vivem com a memória da tragédia que deixou 111 mortos no maior presídio da América Latina: PortalR7 R7
Momentos depois, apenas de cueca e com as mãos na cabeça, os presos precisaram descer. Pelo caminho, dezenas de corpos empilhados, e policiais militares enfileirados para agredir os presos. A prática é conhecida como"corredor polonês".
"Eles [os policiais] foram para executar, com o objetivo de abater o ser humano, sem ao menos dar defesa para aqueles que estavam lá", afirma Luiz Carlos.Familiares protestam em frente à Casa de Detenção do Complexo Penitenciário do CarandiruEntre os 111 mortos nos registros oficiais, 84 sequer tinham sido julgados e condenados pelos crimes que haviam sido acusados.
“Não foram só 111. Somente a palavra inefável, que significa tudo aquilo que não se pode descrever, define a dor daqueles que sobreviveram ou perderam alguém”, diz Luiz Carlos. “Era um mundo onde o filho chorava e a mãe não via. Terrível. Você tinha que ser olho por olho dente por dente, ouvir mais e falar pouco”, lembra Luiz Carlos.
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