O ex-presidente argentino Alberto Fernández foi à corte para responder às acusações de violência de gênero feitas por sua ex-companheira, Fabiola Yañez. Fernández negou as acusações, afirmou que nunca usou violência contra Yañez e planeja processá-la por falso testemunho. A decisão final sobre o caso ainda está pendente.
O ex-presidente argentino Alberto Fernández prestará depoimento nesta terça-feira, 4 de outubro, em uma audiência no tribunal de Comodoro Py, em Buenos Aires, para responder às acusações de violência de gênero feitas por sua ex-companheira, Fabiola Yañez. Na audiência, que se espera seja tensa, Fernández ficará em silêncio e não responderá a perguntas, segundo fontes próximas ao caso.
Após deixar o tribunal, ele irá publicar uma declaração em sua conta no X, onde pretende negar as acusações e atacar o juiz Julián Ercolini, o promotor Ramiro González e Fabiola Yañez. Fernández alega que nunca usou violência física contra Yañez e cita que nenhuma testemunha do caso presenciou qualquer comportamento violento por parte dele. Ele também planeja processar Yañez por falso testemunho.Fernández, como parte de sua defesa, solicitou depoimentos de ex-funcionários próximos, incluindo a ex-ministra do Desenvolvimento Social, Victoria Tolosa Paz, o ex-chefe de gabinete, Santiago Cafiero, a ex-ministra de Gênero, Ayelén Mazzina, e o ex-secretário de Comunicação e Imprensa, Juan Pablo Biondi. Ele também solicitou que seu filho, Estanislao, e duas ex-funcionárias da sede da Presidência, Karina Daniela González e Amalia Teresa Moreno, cujos depoimentos foram anulados, prestam depoimento.Além disso, Fernández criticou o promotor González, acusando-o de manipular datas relacionadas às supostas agressões e de vazar informações para a imprensa para prejudicar sua imagem pública. Ele afirmou que se reserva o direito de apresentar uma queixa contra González para que o Ministério Público avalie sua possível demissão. O caso agora aguarda a decisão do juiz, que tem um prazo de 10 dias úteis para determinar se Fernández será processado, se não há mérito nas acusações ou se o processo será arquivado. Esse prazo pode ser prorrogado conforme necessário
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