Uma nova pesquisa da CNM revela que 60% dos municípios com histórico de desastres naturais não possuem planos de contingência. A Bahia é o estado com maior número de cidades sem planejamento, colocando a população em risco durante o período de chuvas.
A falta de planos de contingência coloca municípios em risco durante as chuvas. Bahia lidera a falta de preparo. A CNM destaca a ausência de apoio técnico. A Lei Complementar 14.750 exige planos de risco e contingência. Projeções indicam melhorias no Sul e Sudeste com o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil. A Lei Complementar 14.750 exige planos de risco e contingência. Projeções indicam melhorias no Sul e Sudeste com o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.
O risco de temporais no verão põe a população dos municípios mais vulneráveis a enchentes e desabamentos em alerta. Mas nem todas as cidades têm planos de contingência ou de riscos para acidentes naturais. Números da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontam que os planos faltam em 60% das 2.977 cidades dos estados que acumularam desastres nos últimos anos — Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. Do total, 1.271 apresentaram planejamentos com ações emergenciais. Os planos reúnem estratégias de prevenção a acidentes e socorro a vítimas. Incluem de locais para desabrigados, como escolas, a sirenes de alerta, definição de rotas para fuga de áreas de risco, equipes de resgate e uma rede de atendimento médico. Também mapeiam as áreas de risco. A Bahia tem a situação mais crítica no planejamento de contingência e de riscos. De 417 municípios, só 25 produziram planos de riscos. Levantamento em áreas castigadas por enchentes desde 2020 feito pelo GLOBO mostra que de dez cidades atingidas no Sul da Bahia por enchentes, apenas duas disponibilizam planos de contingência em sites e redes sociai
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