O Exército israelense afirmou que matou cerca de 20 combatentes palestinos durante uma operação em um hospital no norte da Faixa de Gaza, que alegadamente era usado como centro de comando pelo Hamas. A OMS afirmou que o hospital Kamal Adwan era o último grande centro médico ainda operacional na área. O Exército também prendeu o diretor do hospital, Hossam Abu Safiya, por suspeita de ser membro do Hamas.
O Exército israelense afirmou, neste domingo (29), que matou cerca de 20 combatentes palestinos na operação lançada na sexta-feira em um hospital no norte da Faixa de Gaza , que afirma ser usado como centro de comando pelo movimento islamista Hamas . A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse no sábado que esta ampla ofensiva contra o hospital Kamal Adwan tirou de serviço o último grande centro médico ainda operacional no norte do território palestino, devastado por mais de um ano de guerra.
'Cerca de 20 terroristas morreram durante a operação e dispositivos explosivos plantados pelos terroristas foram neutralizados', disse o Exército israelense em comunicado divulgado neste domingo. O Exército confirmou no sábado que prendeu o diretor do hospital, o médico Hossam Abu Safiya, por suspeita de ser um militante do Hamas, assim como 'mais de 240 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica'. Estes últimos serão transferidos para Israel 'para mais investigações', disse o Exército.Após uma consulta da AFP, o Exército ainda não indicou se o diretor do hospital também será transferido. 'Esta é uma das maiores operações contra terroristas realizadas em um único local desde o início da guerra', disse o Exército.'Alguns terroristas tentaram se passar por pacientes. Alguns até se esconderam em ambulâncias', acrescentou. Israel acusa frequentemente o Hamas de usar hospitais como bases para preparar e lançar ataques contra as suas tropas, algo que o movimento islamista nega
Gaza Hamas Israel Conflitto Israelo-Palestino Hospital
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