Execuções e tortura: o outro lado da militarização no Equador

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Javier Vega tinha 19 anos e sonhava em ser militar.

A crise de violência e a militarização da segurança pública no Equador, com denúncias de execuções e violações de direitos humanos, alcançou um nível crítico.

Agora, mais de dois meses após a declaração de Noboa - que foi renovada por mais 30 dias -, o que está acontecendo nas ruas e dentro das prisões do país justifica esses alertas, como o assassinato de Javier. Foi então que Velasco recuou, para tentar sair por uma rua estreita cheia de carros estacionados. Ele calculou mal a manobra e, ao dar ré, arranhou uma viatura militar que estava na rua. Em resposta, um dos militares começou a chutar seu carro.

Quando a militarização começou, eles estavam felizes e esperavam que, finalmente, a insegurança no país começasse a diminuir."Eu até disse à minha esposa que esperava que os militares passassem por aqui para ajudá-los, oferecendo-lhes algo para comer", conta Vega.Eles não imaginavam ter que enterrar Javier dias depois, um rapaz ativo e cheio de sonhos, que tocava baixo no coral da igreja e era amante da música e das artes manuais.

Após o incidente, as Forças Armadas divulgaram um comunicado com o título"terroristas detidos em tentativa de ataque a posto militar". O documento diz que o carro em que estavam Javier e seu primo tentou evitar uma inspeção, atingindo o pessoal militar, e afirma que"em resposta a este ataque, tiros foram disparados para garantir a segurança do pessoal".

Os números confirmam: Daniel Noboa tem a maior aprovação de um presidente equatoriano desde 1979, ano em que a democracia retornou ao país, de acordo com uma empresa de pesquisa. Nem Banchón nem nenhum outro membro de sua família foram oficialmente informados sobre a detenção. No dia seguinte, quando os outros homens que estavam na caminhonete foram soltos, ela pensou que talvez seu filho também tivesse sido liberado. Mas Jonath não voltou para casa.

De acordo com a autópsia, Jonath teve choque hipovolêmico, hemorragia interna aguda, laceração esplênica, fratura costal e politraumatismo. Em outras palavras, os golpes que ele recebeu foram tão fortes que causaram sua morte. No entanto, uma fonte de comunicação da Direção Nacional de Investigação de Crimes contra a Vida, Mortes Violentas, Desaparecimentos, Sequestros e Extorsões da Polícia de Esmeraldas indicou via WhatsApp que"as circunstâncias são desconhecidas no relatório que temos".

Fernando Bastias, da CDH, aponta que dentro das prisões há uma"intenção semelhante de reproduzir um discurso de violência, diz-se que eles são os culpados e que, supostamente, para nos salvar, coisas como a tortura se tornam justificadas".

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