Gabriel Chaim conversou com libaneses que possuem ligação com o Brasil e que convivem diariamente com ataques vindos de Israel.
O fotógrafo e documentarista brasileiro Gabriel Chaim estava em Beirute nesta semana e acompanhou de perto a mobilização para socorrer feridos depois de explosões que atingiram o Líbano.
Ataque coordenado No dia seguinte ao primeiro ataque coordenado que atingiu aparelhos eletrônicos, Chaim teve acesso a hospitais da capital. Um oftalmologista mostra que muitos pacientes foram atendidos com ferimentos nos dois olhos. Israel afirma que Fuad Shukr foi responsável pela explosão que matou 12 crianças, dias antes, nas Colinas de Golã, área síria ocupada por Israel.Gabriel Chaim registrou o funeral de Shukr — Foto: TV Globo/Reprodução
Na região, é possível encontrar muitas famílias que têm parentes no Brasil, país que abriga a maior comunidade libanesa do mundo. “Sempre tem . Um dia queimou tudo isso aqui”, fala ele, que diz estar acostumado. “Eu nasci na guerra”, relata. Ataque aéreo no sul do Líbano — Foto: TV Globo/ReproduçãoDiana Ghobar diz que ainda se assusta com as explosões. “Dá um pouquinho de medo, mas a gente está acostumado, né?”.
Caldeirão explosivo O Líbano é uma nação árabe que abriga várias religiões. Convivem no país cristãos de diferentes denominações, como greco-ortodoxos, maronitas e armênios, muçulmanos sunitas e xiitas, além dos Drusos.
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