Um novo estudo do Unicef revela que pelo menos 242 milhões de estudantes de 85 países tiveram seus estudos interrompidos em 2024 devido a eventos climáticos extremos, como ciclones, tempestades, inundações e secas. O relatório destaca que as ondas de calor foram o principal fator para o fechamento de escolas, afetando mais de 118 milhões de alunos em abril. Os países da África, Ásia e América Latina foram os mais afetados, com chuvas torrenciais, secas e enchentes causando interrupções de aulas em diversas regiões.
Pelo menos 242 milhões de estudantes de 85 países tiveram os estudos interrompidos em 2024 em decorrência de eventos climáticos extremos, como ciclone, tempestades, inundações e secas. Os dados são de um novo estudo divulgado pelo Unicef na última quinta-feira, 22. No Brasil, 1,1 milhão de crianças pararam de ir às aulas em algum período do ano passado, principalmente devido a enchentes.
Na África, o fenômeno El Niño agravou as condições climáticas, provocando chuvas intensas no leste do continente e secas severas no sul. Cerca de 74% dos prejudicados em 2024 estavam em países de baixa e média renda, mas nenhum continente foi poupado. Em setembro, chuvas torrenciais atingiram a Itália, transformando a rotina mais de 900 mil alunos.
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