Ele responde pelo crime de estupro de vulnerável e, se considerado culpado, pode ser condenado a até 15 anos de prisão.
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, preso desde 11 de julho sob acusação de estuprar uma paciente sedada após o parto em um hospital de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, vai começar a ser julgado nesta segunda-feira, 12. Ele responde pelo crime de estupro de vulnerável e, se considerado culpado, pode ser condenado a até 15 anos de prisão.
A mulher estaria sedada mais do que o necessário e, por isso, não tinha condições de saber o que estava ocorrendo. O anestesista teria agido protegido por um pano que servia como cortina. Em 10 de julho, um domingo, o médico chegou para trabalhar e participou de duas cesarianas em salas cirúrgicas onde a gravação era inviável. Na terceira foi possível esconder um celular em um armário e realizar a gravação.
O Cremerj, por sua vez, interditou cautelarmente o registro do médico, que está provisoriamente impedido de exercer a medicina em todo o País. O processo segue em trâmite, também em sigilo, segundo informou a entidade.
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