O levantamento realizado pela Samsung revela que a média de sono global aumentou, mas a qualidade do sono não acompanhou esse crescimento em vários países
Samsung Health
, app da empresa para monitoramento da saúde que recebe dados dos telefones e relógios da marca. No total, 16 países tiveram suas métricas de sono analisadas para os resultados obtidos.No geral, as pessoas estão dormindo mais, mas com um sono de pior qualidade.Durante a pandemia, as pessoas dormiram por mais tempo. No Brasil, a média de sono era de 6h47m e subiu para 6h56m. A média global também subiu de 6h56m para 7h02m.
Dos 16 países analisados, sete apresentaram uma redução na eficiência do sono. Essa métrica é calculada de acordo com vários fatores e é representada por uma nota que vai de 0 a 100. Na média, os brasileiros melhoram a qualidade do sono – indo de 87,14 para 87,70 nessa pontuação. A média global, no entanto, mostra redução nesse índice – de 87,86 para 87,79.
Outra conclusão interessante do estudo é perceber como a pandemia impactou o sono das mulheres e dos homens, e das diferentes faixas etárias. Na média, tanto os usuários do sexo masculino como feminino começaram a dormir mais pós-pandemia, mas ambos também experimentaram uma redução na qualidade do sono.
Todas as faixas etárias também experimentaram maior tempo na cama, mas os usuários de até 19 anos e acima de 40 tiveram uma redução na eficiência do sono. A exceção vai para o grupo entre 20 e 39 anos, que melhorou de forma sensível a qualidade das horas de repouso na média.O estudo realizado pela Samsung deixa claro que mais horas de sono não se traduzem necessariamente em sono de melhor qualidade.