Em comunicado conjunto, os governos dos três países acusam a Coreia do Norte de roubar criptomoedas e de representar uma ameaça ao sistema financeiro global.
Os governos dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão divulgaram um comunicado conjunto ontem (14) condenando as ações da Coreia do Norte em cibersegurança. O país liderado pelo ditador Kim Jong-un é acusado de roubar, pelo menos, US$ 659 milhões (o equivalente a R$ 3,98 bilhões na cotação atual) em criptoativos ou contra empresas do setor. Segundo a Chainalysis, o valor total roubado teria ultrapassado US$ 1 bilhão, ou R$ 6,1 bilhões.
O comunicado afirma que essas ações de invasores ligados ou contratados pelo governo norte-coreano representam 'uma ameaça significativa contra a integridade e a estabilidade do sistema financeiro internacional'. Além de agentes individuais, grupos como o Lazarus também foram citados como 'ameaças persistentes e avançadas'. No comunicado, os três países se comprometem a trabalhar em conjunto para prevenir novos ataques e tentar recuperar os fundos roubados. Os hackers supostamente ligados ao governo da Coreia do Norte foram responsáveis por golpes que incluem os seguintes roubos de larga escala ao longo de 2024: DMM Bitcoin (US$ 308 milhões), Upbit (US$ 50 milhões), Radiant Capital (US$ 50 milhões) e Rain Management (US$ 16,13 milhões). A corretora indiana WazirX também teria sido vítima de invasores norte-coreanos, com um roubo de US$ 235 milhões. As táticas utilizadas por esses grupos são as mais variadas possíveis, desde ransomware até estratégias de engenharia social em redes sociais. O comunicado alerta ainda para o risco de contratar profissionais de TI originários da Coreia do Norte, já que 'infiltrar' funcionários em companhias para invadir sistemas por dentro também é um esquema já usado por esses cibercriminosos e denunciado em 2024
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