Além de eventuais problemas de manejo e adaptação, eles alegam que é grande o risco dos animais serem sacrificados assim que chegarem ao país africano
, especialistas se posicionam de forma contrária à devolução para a África do Sul das 15 girafas importadas pelo BioParque do Rio. Eles alegam que, além de eventuais problemas de manejo e adaptação, é muito grande o risco desses animais serem destinados ao abate seletivo assim que chegarem ao país africano.
Até mesmo o ambientalista Marcio Antonio Augelli, que denunciou ao Ibama a morte de três das 18 girafas inicialmente importadas, diz ser contra a medida. Segundo ele, é provável que a África do Sul não as aceite de volta ou as sacrifique com a justificativa de prevenir a propagação de doenças.
A Azab também se diz contra o retorno dos bichos para a África do Sul alegando receio de que eles sejam sacrificados e também devido à exaustão das girafas caso sejam submetidas a uma nova viagem e, consequentemente, uma nova quarentena. O GLOBO aguarda um posicionamento do MPF e do Ibama acerca da possibilidade das girafas ficarem no Brasil.