Boulos também é alvo preferencial e Marçal fica contido, em encontro com regras mais rígidas
na noite deste sábado com os seis principais candidatos à Prefeitura de São Paulo foi o mais moderado desde o início das eleições na capital paulista, sem os ataques virulentos e sem a violência física que marcou embates anteriores.
Marina Helena também criticou o prefeito e lançou suspeitas sobre supostos gastos irregulares na campanha, com a contratação de carros de aluguel, e também mencionou os contratos sem licitação nas obras emergenciais da gestão Nunes. Outro momento inusitado no debate foi a dobradinha entre Datena e Marçal, que protagonizaram uma briga num dos debates da campanha, com o primeiro agredindo o segundo com uma cadeirada, para criticar Ricardo Nunes.
Marçal, na réplica, também redobrou os ataques a Nunes e o colocou como o pior prefeito da história de São Paulo. “Devo fazer uma reconsideração, disse que Haddad seria o pior prefeito. Mudo a minha posição, o atual prefeito está nesse lugar”, declarou. “São Paulo vivia o pior apagão de nossa história, dois milhões de pessoas sem luz. Ricardo Nunes estava no camarote da UFC. Depois no camarote da Fórmula 1. Foi ali que percebi que você não podia mais ser prefeito da cidade, que precisa estar ao lado das pessoas no momento de necessidade”, disse.
No fim, os candidatos elogiaram a condução do debate e a sua conclusão sem incidentes como os marcaram outros eventos do gênero. Até a votação no primeiro turno, no dia 6 de outubro, estão previstos outros dois debates: na segunda-feira, organizado pelo UOL e pelo jornal “Folha de S.Paulo”, e na quinta-feira, da TV Globo.
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