Polícia Federal aponta existência de 'organização criminosa' no MEC
Ao pedir a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Ribeiro, a Polícia Federal apontou que uma “organização criminosa” atuava no Ministério da Educação para desviar recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação . Ribeiro, os pastores e mais dois investigados foram presos ontem, mas uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a soltura de todos nesta quinta-feira .
Trechos do relatório da PF foram reproduzidos em um documento do Ministério Público Federal obtido pelo Valor. O órgão se manifestou contra os pedidos de prisão e defendeu a aplicação de medidas cautelares diversas. A PF também afirmou que o genro de Arilton “teve sua conta utilizada para receber propina e também viajou com a comitiva dos pastores”. Ainda segundo a corporação, na época dos fatos, Helder recebia o auxílio emergencial, chamado de “corona voucher”.
De acordo com as investigações, uma nota fiscal da prefeitura de Piracicaba comprova a reserva de passagens em nome de Arilton, Gilmar, Luciano e Helder. Além disso, extratos bancários mostram um depósito de R$ 20 mil na conta pessoal de Luciano e outro de R$ 30 mil na de Helder.
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