Historiador e cientista político defendeu a criação de uma frente ampla democrática contra o bolsonarismo
O escritor , historiador e cientista político Boris Fausto— concedeu sua última entrevista ao GLOBO em outubro de 2021, quatro meses após sofrer um AVC, quando o mundo ainda se recuperava da pandemia do coronavírus e a um ano das eleições presidenciais no Brasil.
O momento histórico pede a união nacional contra o bolsonarismo, a formação de uma frente democrática. Mas vaidades pessoais, infelizmente, as impedirão. Não vejo hoje a figura de um tertius, que consiga amalgamar todos os setores democráticos. Eu não sou petista, mas o nome que surge hoje, realisticamente, é o do Lula. O PT se manchou eticamente, mas de modo algum concordo com o maniqueísmo fácil que iguala o lulismo ao bolsonarismo.
Você escreve que o PSDB subsiste, mas que "o partido tornou-se uma garrafa com outro líquido, ainda que com o rótulo original"...
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